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Por
que continuo precisando trocar as restaurações?
Prevenir
é melhor que remediar
Esse é o meu primeiro blog e, por
isso, fiz questão de falar de um assunto que incomoda muitas pessoas. E,
talvez, você também. Os pacientes sempre nos fazem as seguintes perguntas:
1) Por que, apesar de ir sempre ao dentista,
continuo precisando trocar as restaurações?
2) Mas eu sempre fui ao dentista, sempre
cuidei e agora você me diz que tenho que extrair? E isso se torna ainda pior
quando o paciente já foi tratado por vários dentistas.
Vivenciamos essa realidade todos
os dias no consultório. Na verdade, isso acontece porque trabalhamos de acordo
com um modelo de tratamento curativo e não preventivo. Muitas vezes, basta um
polimento ou ajuste da restauração. No entanto, a solução adotada é a troca da
restauração, desgastando ainda mais o dente. E isso, na maioria das vezes, não
é culpa do profissional e sim de uma formação nas universidades e faculdades
que, muitas vezes, preconiza substituir e não adequar, quando é possível.
Então,
por que continuo tendo que trocar as restaurações?
É preciso fazer o diagnóstico
correto, entender a razão do fracasso da restauração, entender porque a
restauração quebra e, estabelecer o melhor tratamento. O modelo antigo
causa frustração, tanto para o paciente quanto para o profissional ao longo do
tempo. Vamos mudar nossa mentalidade!!!
O compromisso entre o dentista e o
paciente não termina quando as restaurações são trocadas, implantes e próteses
colocados porque deve ser iniciado um programa de manutenção periódico e
preventivo.
Somente
trocar as restaurações resolve?
Obviamente, não podemos descartar
os procedimentos restauradores. Mas, é preciso entender que trocar uma
restauração mal adaptada ou com infiltração, por si só, não é capaz de tratar a
doença cárie. São necessárias várias outras medidas, tais como: higiene bucal e
controle da dieta. Só assim poderemos estabelecer um modelo de prevenção
adequado, sem que seja sempre necessário trocar as restaurações ou mesmo
substituir os dentes por implantes. É preciso esclarecer que existem situações que levam a perda dos
dentes, independente da prevenção e do controle, tais como doença periodontal
avançada ou mesmo fratura dos mesmos.
Quantas
vezes preciso ir ao dentista?
Usualmente, as pessoas devem ir ao
dentista uma vez ao ano. No entanto, isso pode variar de indivíduo para indivíduo, visto que varia de acordo com o grau de risco. Nessa consulta, o
profissional irá solicitar um exame radiográfico de controle, fazer uma
avaliação clínica criteriosa, bem como verificar o nível de higienização e a
presença de possíveis doenças bucais, estabelecendo um plano de prevenção e, se
necessário, um plano de tratamento adequado.
Leitura
sugerida:
Nocchi, Ewerton Conceição.
Dentística: Saúde e Estética; 2007
